quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Nossas Estrelas.




Abri a janela do meu quarto agora pouco, eu queria dar mais uma olhada no céu antes de dormir, nossas estrelas estavam lá, juntinhas e brilhando mesmo com o céu nublado... Eu ainda lembro o dia em que as intitulamos “nossa”. Estávamos olhando o céu num desses dias da semana, era quase hora de você ir embora e, como sempre, a gente enrolava pra ninguém ir a lugar nenhum, até que eu, com a minha babaquice, disse que você olhasse pra aquela “minha estrela brilhante” e seria como me ver.  Você riu, disse que já olhava pra ela todos os dias, que sempre tinha olhado... Mas, que se eu quisesse ver você eu escolhesse uma estrela pra ser sua também. O céu tava lindo nessa noite, você lembra? Eu olhei todas as estrelas que eu podia ver, escolhi uma que brilhava tanto quanto a minha, e apontei para o outro lado “aquela lá, elas tem quase o mesmo brilho” você riu de novo, e disse que não, a sua estrela não era aquela. Pegou minha mão, minúscula perto da sua, e a apontou pra uma estrela apagadinha que tinha do lado da minha e enquanto eu começava um discurso de como sua estrela não podia ser aquela, que era vermelhinha até e podia morrer a qualquer momento, você disse que não importava, a sua estrela era aquela porque estava ao lado da minha e era lá que você queria ficar. E é ao seu lado que eu quero ficar até o fim.

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